Dizem que a necessidade é a mãe da criatividade…..ou algo parecido. Quem mora em lugares muito frios, já deve ter enrolado os pés em jornal antes de calçar as botas, pra manter aquecido. Eu sei de muita gente que usa esse segredinho. Mas duvido que alguém tenha pensado em fazer sapatos usando jornal. Sapatos para usar de verdade, sem esconder dentro das botas.
Pois a necessidade de atender um mercado que crescia rapidamente, e precisando de um material mais acessível e de custo baixo, fez Colin Lin, uma designer de calçados de Taiwan, esquecer as dúvidas: usou folhas de jornais. No caso jornais chineses. Colin Lin comenta: “Minha preocupação é o conforto, a moda e o meio-ambiente.”
A experiência dela com o ramo já tinha 26 anos e encontrar uma forma para trançar as folhas não foi complicado. Com apenas 3 folhas e meia ela faz um par de sapatilhas que leva de 3 a 4 horas para ficar pronto e, acreditem, são vendidos por até U$150. E tem as bolsas, que demoram mais, uns 3 dias, e valem não menos que U$260.
Quem disse que um bom projeto de reciclagem não dá dinheiro? Colin já vendeu mais de 4 mil pares desses sapatos, que são forrados com algodão, tem um solado de borracha e não se preocupem: o jornal, depois de trançado, recebe um banho de plástico, que além de dar um brilho leve e melhor acabamento, protege e garante uma vida longa ao par de sapatos.
Colin não se faz de rogada e dispara:
“ Eu contribuo muito pouco para a reciclagem dos jornais que vão para o lixo todos os dias ao redor do mundo. Mas outros fabricantes de calçados e bolsas podem copiar a minha idéia e contribuir com a sua cota para solucionar o problema.”
Tenho certeza de que tem alguém lendo esse artigo, com capacidade para desenvolver um projeto tão bom quanto esse. Quem é que se habilita?
Fontes: The Star On line, CCTV.com
Onde comprar: Moxsie e lojas da Anthropologie
Amei esta postagem ! E acrescento que vc pode encomendar os canudinhos de jornal, montando uma parceria. A maior dificuldade é fabricar os canudinhos. Eis que em parceria com uma escola aqui da região onde moro, os alunos deficientes visuais, fabricavam eles numa rapidez e com uma perfeição inegualáveis ! Era ajuda mutua e lucro para todos ! Fica a dica... vou compartilhar ! beijinhos Val =)
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